domingo, 4 de janeiro de 2009

Em que lugar vou encontrar o porto que nunca vi em minhas memórias?
Qual será o gosto da maresia de tato com a madeira a observar o fim do mar?
Para trás ou para frente, cabelos que não tive, serão acarinhados pelo vento?
Que corpo acompanhara a tez fina, morna e cúmplice da mão que segurarei?
Sob quais olhos poderei ser eu, escancarar porões, sorrir meus gritos?
Quando vou querer dias e não atos, meses e não palavras, a vida e não algo?
Como saberei que meus pés vão tocar músicas que não ouvi?
Aonde sentirei que a peça chave já está encaixada a mim?

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