quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pemitir-se como nunca antes, mão, caneta, tinta, papel, idéia, sem isso e aquilo, somente um fluir do espírito em vocabulário português-brasileiro meu, nosso.

Escorrego pelo conto de um momento-sentimento-idéia que não foi premeditado e mal quer dizer algo, vai entrelaçando nos entremeios de uma boa e simples poesia, pretensiosa, para pouco para acabar decidindo tanto sem a culpa do antes-repetido, sem a cobrança de inovar o agora,

Vai e somente vai até o coração sentir que chegada a hora de parar, os dedos já desistiram despreocupados em obedecer qualquer coisa aqui de dentro.

Afinal, eu poesia, vou, voo, caminho, cirando, pulo, berro feito brisa e redemoinho,
nunca quis nascer para ser de quem me escreve, nem desejo ser deste papel ou mesmo de olhos curiosos, sou toda de todo, dada ao Universo como presente achado, desarmada de intenções, feitinha para dançar e bailar e logo assim, acabar dando chance a próxima bailarina de tinta preta; e se assim prefiro, ah eu continuo, persigo meu interprete e persisto em existir só mais um bocadinho.

Um comentário:

gabriela disse...

O poeta que não se esforça nem um pouco ao escrever poemas, só os evilece.

Gostei muito, muito mesmo das suas palavras e de como as trata. Escreva mais, esse post já é antigo pelo que eu vi.