sábado, 29 de outubro de 2011

Sou um vadio brasileiro, me coço com papo cabeça, me inflamo
digo bobagem e não levo a sério coisa séria.
Dou risada a toa e na hora errada, me viro fazendo tipo
e com pouco de quase tudo se vai me achar inteligentão.
Parafraseio aos montes, gosto mesmo é duma boa sacanagem,
daquelas de olhares e se pegar, e das outras de gargalhar
da cara alheia. Tenho sorriso faceiro e dado, arreganhado
para ser sincero. Nariz batatra, sei chero de tudo,
de medo e mentira, tesão e pinga, todo caras e bocas.
Meio bicho-macaco, na cama, na mesa de bar e sobre mãe
eu mando a civilidade se foder. Gosto de por na boca pra
saber o que é, e se não pode meto a mão. Gosto é mesmo
de não ter nada pra fazer, e ficar fazendo nada,
conversa desinteressada bem vaga e leviana, leviano,
vivo a vender meu sorriso por um elogio, meu beijo
por um carinho, meu agrado por um troco, vai, um drinque.
Sem compromisso nem esquento a cabeça, sonho de bobeira
e falo coisa impossivel, lambo os beiços e não fico quieto não,
conta aí uma piada de português

Nenhum comentário: