sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Carnaval

E quando não se pergunta mais sobre as verdades da pessoa, e não se importa com a máscara interna que contradiz tudo que está ouvindo, que você vive o carnaval... Uma modinha aonde conta o que acha que é, ouve o que ele acha que é, e apenas decanta os juízos... Abre seu coração para o momento, e esquece que algo vai se insatisfazer com tudo aquilo, para que a festa não acabe, e seu coração se entregue (pareça) e o sorriso flua sozinho e sem precedentes... Felizes são os leigos, que mal escutam a voz do juízo pra viver sempre alienados na festa de seus corações que filtra tudo pelos olhos do palhaço, que sempre sabe ver graça nas coisas boas da vida... E tristeza nas ruins, assim, normal, e não misturado. Ele pode até cair aqui dentro, e te dizer que mesmo cercado de sorrisos, fantasias de colombina, querubins e arlequins, paetes, brilhos e danças, você ainda está sozinho, mas consegue viver aquele momento de uma farsa tão boa de se encenar...

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