sábado, 18 de julho de 2009

Alguém que descalce meus pés
a descrença dos dedos
tudo, sempre, novamente
Lágrimas pelos dezenove que viraram vinte
o afago dado aos olhos por miragens
ponteiros escapando e estagnando
Há quadros que caem pelo caminho,
ângulos que jamais desistem do uso
e uma insatisfação infiltrada a pingar
em cada expressão.
Espelho de candura que não passa de uma imagem
eterno interno inconstante
achando e perdendo mudanças
Descaso com a diferença que, as vezes
não é mais um advérbio,
a ama assim, deseja quem a cumpra
sofre quando a abandona, estranha
se está sob rostos que acusam disso

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