sábado, 18 de julho de 2009

Lambendo com a língua do Coração

Bocas clamando um beijo
de ardor firme e doce
semblantes ávidos e forçosos
esmoecendo sob a persuasão
O toque vicia, e a lembrança
não divide outros cabelos
e odores.

Meus cílios vão até seu globo,
língua diz bom dia a tua virilha,
e de longe, já são um só
com dois pares cada
de mãos aflitas

Se pos fronte ao dorso,
se perguntoa:
penetrou o ar ou
empinou-se aos meus
olhos,
éis meu.

Faço com dedos, desejos, medos, almas e eu mesmo.

...e o hálito estranhamente saboroso
sobe por narizes que, estranahmente
agarram-se pelo gosto duvidoso...

a abotoadura
com força
engole
bem molhado
o molinete
sensual...

Quem nunca sentiu a boca enxarcar
de barriga cheia
desconhece o poder de Deus.

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