sábado, 18 de julho de 2009

Evoluído, esqueceu de ser para sentir, após tantos desenganos do espírito, foi permitido de odiar a vida para amar tudo que a forma, amar debulhando-se em lágrimas sinceras e solitárias, amar o sorriso esperado, amar o ódio demonstrado e sentido, amar o prazer próprio e não o método; salvos são esses que deixaram de pisotear sobre a vida presentiosos em serem criaturas de Deus que não precisam cair em momentos de angústia pois são crentes em si e na força que os guarda, mas assim, perdem para sempre o sorriso verdadeiro e a expressão livre das criaturas apenas, feitas como desabafo.

Enquanto quem espero respira o mundo, eu prendo um ar que amo e entendo por não saber explicá-lo, mas me vicia, uma branda felicidae resignada que espera por uma sólida inconstância indefinível.

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